Publicações sobre Doença Arterial em Português Listamos para vocês todas as publicações formatadas em PORTUGUÊS e na categoria DOENÇA ARTERIAL que estão cadastradas em nosso banco de dados.
-
AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO NA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
Objetivo: Analisar o perfil lipídico na doença arterial periférica e avaliar a influência desse fator, além da idade, na doença arterial periférica obstrutiva ou aneurismática. Método: Foram estudados 124 indivíduos, 62 pacientes com doença arterial periférica aneurismática confirmada por angiografia e 62 controles. Foram dosados os níveis séricos de lipoproteína (a), triglicérides, colesterol total e frações do colesterol de lipoproteínas de baixa (LDLc), alta (HDLc) e muito baixa densidade (VLDLc). Resultados: Detectaram-se valores desejáveis para níveis plasmáticos de colesterol total, LDLc, VLDLc e triglicérides nos dois grupos. Entretanto, pacientes com doença arterial periférica obstrutiva (175,8 ± 36,1 mg/dl) e controles (169,7 ± 41,5 mg/dl) mostraram nível médio de colesterol total significantemente aumentado em relação à doença arterial periférica aneurismática (138,4 ± 28,9 mg/dl; P = 0,001), o mesmo ocorrendo para LDLc. Os níveis médios de HDLc apresentaram-se significantemente reduzidos nos pacientes com doença arterial periférica obstrutiva (35,2 ± 15,3 mg/dl) e doença arterial periférica aneurismática (33,1 ± 10,7 mg/dl) em relação aos controles (41,5 ± 11,8 mg/dl; P = 0,010). Os níveis de lipoproteína (a) mostraram- se elevados em todos os grupos. Houve associação de doença arterial periférica obstrutiva, aumento nos níveis plasmáticos de LDLc, triglicérides e lipoproteína (a) e redução de HDLc e idade. Em relação à doença arterial periférica aneurismática, houve valores aumentados de triglicérides, lipoproteína (a) e idade e redução nos níveis de HDLc e LDLc. Conclusão: Em conclusão, níveis reduzidos de HDLc apenas nos pacientes portadores de doença arterial periférica confirmam seu efeito protetor para a doença. Níveis elevados de LDLc e pouca idade são associados à doença arterial periférica obstrutiva, enquanto que o aumento da idade parece relacionar-se com a doença arterial periférica aneurismática.
VER PUBLICAÇÃO -
COMPLICAÇÕES NO TRATAMENTO COM LASER ENDOVASCULAR EM VARIZES DE MEMBROS INFERIORES
Objetivo: O objetivo do presente estudo é relatar as complicações no tratamento de varizes em membros inferiores com laser endovascular. Métodos: Foram levantadas, no período de junho de 1999 a dezembro de 2002, algumas complicações, como queimadura de pele, neurite do nervo safeno, hiperpigmentação e fibrose no local da safena em 250 pacientes submetidos a tratamento endovascular com laser em varizes de membros inferiores. O diagnóstico das complicações foi clínico e baseado nos sinais e sintomas. Avaliou-se 196 pacientes do sexo feminino e 54 do sexo masculino, com idades variando entre 25 e 79 anos, no Hospital Militar de Buenos Aires. Foram tratados com laser de diodo de alta potência de 810 nm de longitude de onda mediante um sistema de fibras óticas semi-rígidas de quartzo de 400 e 600 μm e ponta de contato plana em modo cirúrgico contínuo. Para análise estatística, foram calculadas as percentagens. Resultados: Lesões tipo queimadura foram observadas em 3,2%, hiperpigmentação em 9,6%, fibrose no local da safena por mais de 6 meses em 5,6% e neurite do nervo safeno em 4,8%. Conclusão: Conclui-se que o tratamento com laser endovascular de varizes de membros inferiores não é desprovido de intercorrências e que os fatores que levaram a essas complicações devem ser identificados e reavaliados.
VER PUBLICAÇÃO -
QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA ARTERIAL CRÔNICA EM MEMBROS INFERIORES
A utilização de instrumentos para avaliar a qualidade de vida é cada vez mais freqüente, pois dentre outros objetivos, fornece dados sobre a funcionalidade global dos pacientes. É sobretudo, de extrema importância tanto para a prevenção como na intervenção destes pacientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida em pacientes com insuficiência arterial crônica num hospital escola. Foram avaliados trinta pacientes consecutivos que procuraram o ambulatório do hospital para tratamento de insuficiência arterial crônica. Dezessete pacientes eram do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com faixa etária entre 28 a 77 anos (média de 60,2 anos). Após a avaliação clínica e o consentimento dos pacientes, foram avaliados pelos psicólogos e submetidos ao teste de qualidade de vida SF-36.Ogrupo controle foi composto por acompanhantes (familiares) de pacientes do ambulatório vindos da mesma região e com condições socioeconômicas e idades semelhantes. Para a análise estatística foram utilizados o teste T de Student e o método Kolmogorov e Smirnov para avaliar a distribuição de Gauss. A qualidade de vida foi insatisfatória em seis dos oito quesitos avaliados neste grupo de pacientes quando comparados com o grupo controle. A capacidade física, os aspectos físicos, a dor, o estado geral da saúde, os aspectos emocionais e os aspectos sociais foram os quesitos considerados insuficientes. Conclui-se que a qualidade de vida dos pacientes com insuficiência arterial crônica é insatisfatória. Através desta avaliação obtivemos uma visão mais abrangente sobre o estado de saúde dos pacientes podendo, assim, oferecer mais subsídios para o tratamento.
VER PUBLICAÇÃO -
TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE ILÍACA ROTO: RELATO DE CASO
A taxa de mortalidade cirúrgica do aneurisma de ilíaca roto é similar à do aneurisma de aorta abdominal roto, devido à sua localização profunda na pelve, dificuldade de exposição distal da ilíaca decorrente do hematoma, bridas devido a laparotomia prévia e proximidade com ureter e estruturas venosas. O objetivo do presente estudo é enfatizaroprocedimento endovascularcomomaisumaopção na correção dessas lesões. Relata-se o caso de um paciente de 60 anos de idade, submetido a derivaçãocomenxerto aorto-biilíaco préviocom prótese há 5 anos, por aneurisma de aorta abdominal infra-renal, apresentando rotura de aneurisma em segmento remanescente da ilíaca comum esquerda. Estava hemodinamicamente estável após ressuscitação com fluidos e foi submetido ao tratamento endovascular de urgência, com a exclusão do aneurisma e ausência de vazamentos.
VER PUBLICAÇÃO