Uma nova descoberta relacionando linfedema e obesidade Pesquisadores da Clínica Godoy após pesquisas, conseguiram relacionar a obesidade com aumento de água corporal.

Uma nova descoberta relacionando linfedema e obesidade

Uma nova descoberta relacionando linfedema e obesidade

A obesidade é um dos maiores desafios da saúde pública mundial na atualidade e que está associada ao agravamento de quase todas as doenças.

Nesses últimos anos os pesquisadores brasileiros Godoy & Godoy da Faculdade de Medicina de São Jose do Rio Preto e da Clínica Godoy identificaram que o aumento do peso nas pessoas pode não corresponder apenas ao aumento da gordura corporal, mas também da agua corporal regional ou total.

Estudos com aparelhos sofisticados de bioimpedância permite avaliar a quantidade de agua em todo corpo e por regiões como nas extremidades e tórax.

O aumento da agua corporal e das extremidades chamaram a atenção dos pesquisadores que passaram realizar estudos científicos para comprovar se essas observações são ocasionais ou se elas realmente têm associação com a obesidade. 

Os pesquisadores identificaram duas situações importantes e que correspondem a evolução clínica da obesidade. Numa primeira fase esses pacientes passam a ter mais líquido intra e extracelular corporal e mais líquido em todas as extremidades e tórax em relação aos padrões de normalidade. Os estudos comprovaram essa evolução e denominaram de linfedema sistêmico subclinico.

Na evolução desses pacientes, principalmente com aumento de peso, passam a desenvolver um linfedema clinico e diagnosticado pela bioimpedância. A esse tipo de linfedema os pesquisadores denominam de linfedema sistêmico clinico.

Essas alterações levaram aos pesquisadores documentar esses dois padrões de edema associados a obesidade.

Eles acabaram de publicar numa revista internacional os critérios diagnósticos do linfedema sistêmico associado a obesidade, fato importante para maior conhecimento desses achados.

Estudos em animais mostram que a medida que eles ficam obesos e aumentam sua obesidade eles passam a ter lesões no sistema de bombeamento do sistêmica linfático, alterações na permeabilidade capilar, na defesa imunológica e muitas outras alterações.

Em humanos a hipótese é a mesma e corresponde com as variações de líquidos corporal.

Na pratica clinica é comum pacientes relatarem que ganharam cerca de 10 a 15 kg em semanas sem alterar seus hábitos alimentares e a na maioria deles são detectadas essas alterações, explicando o ganho de peso.  Portanto, nos obesos o acumulo de liquido corporal pode contribuir para o peso total deles.